Love, love look what you’ve done to my heart…

sábado, 26 de fevereiro de 2011

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Ai Bruno, também não faça tanto drama.
Isso é passageiro, só por hoje.
Você bem sabe, eu sou de dias.
E hoje, aquela velha preguiça de viver me olhou novamente.
Está certo, confesso, não tentei fugir. E daí?
Me pegou de jeito e com gosto, veio tirar o atraso, matar a saudade.
Estou quebrada de novo, feita em cacos no chão. Toda espatifada.
Mas é só por hoje.
Só por hoje a tristeza e lágrimas nos olhos.
Só por hoje esse cabelo de assustar e essa cara de chapada.
Amanhã o sorriso reinará novamente. Acredite nisso. Eu acredito.
E assim eu sigo na ânsia de algum dia conseguir preencher esse vazio que tanto me aflige. 


“Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta”. 
[Camille Claudel]


Agora, lá fora, algum animal selvagem e faminto, devora os pintinhos indefesos.

&


Choveu forte, as gotas d'água molharam todo o seu lindo e feliz rosto. Desfez a maquilagem. Borrou os olhos e lábios. Só restaram apenas manchas. Os olhos pareciam sangrar. Um sangue preto de toda a sombra e lápis e delineador que usura, como de costume. A boca vermelho-paixão não voltou a seduzir com seu sorriso exuberante e tentador. De repente, no meio da festa, da chuva, da canção, dos tragos de cigarros e goles de cerveja quente, ela cansou de fingir. Parou de acenar. Parou de falar. Apenas olhou as águas calmas do rio ao lado. Viu as gotas d'água cairem cada vez mais forte. Então dançou pela última vez a canção de seu mestre, amigo, amante. Dançou. E enquanto dançou, chorou, vomitou toda a dor e loucura que sempre lhe perseguiu os dias, até mesmo os mais felizes dos dias. Dançou e chorou aquela canção maldita mais que tanto amava. Aquela que havia sido sua perdição. Acalmava a sua mente doentia, anestesiava o corpo dolorido e enlouquecia a alma.  Era um preço alto a se pagar. Mas não havia outra solução. Havia? Não, não havia. Por um tempo, ela rodou todos os lugares, experimentou todas as drogas, ouviu todas as canções. Leu todas as palavras. Beijou o maior número possível de bocas. Tentou amar. Tentou ser amada. Tentou esquecer. Tentou o vestido e o chocolate. Mas nada, nada se comparava aquilo. Sim um preço alto, mas  preciso. Um alívio, um único segundo de alívio. Podia ser outra pessoa. Podia sentir outra pessoa. Sentia seu amigo-amado que tanto lhe fazia falta. Sentia chover dentro de si. Gritos, lágrimas, marcas... Tudo desabando e flutuando ao se redor e ela apenas dançou e chorou. Dançou enquanto as lágrimas se camuflaram entre as gotas d'água daquela chuva de  fevereiro.

The Cello Song

De repente ele. 
O som.
Os sons.
Os sentidos.
O vácuo que enche e transborda.
De repente.
Não mais que de repente.

Libra.


Esgotamento físico ou emocional requer descanso, mansidão, esportes suaves e algum tempo em isolamento, para dormir, meditar ou realinhar suas energias. Faça com que as pessoas que o amam entendam isso claramente. É seu direito e não abra mão!


Quando eu lhe dei tchau,


"Eu sabia que era chegado o momento
Para matar o passado e voltar à vida"
[GILMOUR, David]

"Like black holes in the sky..."

      Hoje eu pude entender que o problema não está na vida, na minha vida, nem nas pessoas e suas atitudes egoístas e medíocres. O problema está em mim. É em mim que habita essa coisa que não me deixa seguir sem olhar para traz. É  em mim que está essa vontade de voar nesse mar profundo e escuro. Essa coisa que não me deixa ser feliz com os sorrisos do presente sem lembrar das lágrimas do passado. E nem todas essas pessoas bonitas e legais que agora conheço, podem ocupar o vazio que os chatos e feios de outrora causaram em mim. Ainda vive em mim essa necessidade de precisar dos fantasmas. Esse louco hábito de me torturar com as canções de Ólafur, Adriana e Alanis.
     O dia está calmo e triste, e já ouço as ovelhas de Floyd me mandando brilhar.

Shine on you crazy diamond.

Então...


Tudo cai mais uma vez e você não está aqui. 
De repente, viver ficou tão pesado e sem graça.
 Eu queria tê-lo aqui comigo.
 Mas moço, você está tão distante.
 Não só o seu corpo, mas sua alma.
 E eu sinto sua falta. 
Sua falta...
E fico sem entender,
Se seu amor por mim é tão grande assim,
Por que eu não o sinto aqui comigo?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Da Mell

#



E como eu vou saber? Como vou ter a certeza do que sinto, do que sente...Como? Quando?
É tão estranho pensar nisso tudo. Pensar em nós.
Gosto do teu gosto, mas não sei se o meu gosto pode se misturar com o teu.
Não me vejo ao teu lado, mas não me vejo sem ti.
Nossas mãos não estão dadas, mas já não posso segurar nenhuma outra mão.
Não sei se já lhe falei, mas um outro defeito meu, é só ter a certeza do amor, quando ele já não está aqui.
E dessa vez, só dessa vez, eu não queria ter que te ver longe para poder entender o que realmente são essas borboletas no estômago e esse medo do teu olhar.
Queria te amar.
Te aproveitar.
Ter a certeza.
Mas sempre que tento, me perco entre a razão e os sentidos; as palavras e o silêncio.
Não tenho nem ao menos certeza da sinceridade de teu olhar e palavras.
Me acabo.
Me desperdiço.
Me estrago.

Resumo do dia, da alma, do coração e mente.


Queria que você estivesse aqui"



Close to me

"Se apenas eu tivesse certeza
Que a minha cabeça na porta era um sonho


...
Apenas tente fazer isso dar certo"

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sunday


"Um tipo secreto de felicidade.
[Eu te amo pela amanhã]"

Bloc Party

"Não fique ofendido
Se eu parecer ausente
Só continue me dizendo os fatos
E continue me fazendo sorrir



...Este amor moderno me desperdiça"

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Raein.



Hoje eu senti cansaço.
Cansaço e dor.
Muita dor.
Dor e cansaço.

Precisei falar com alguém.
Olhei a lista e ninguém me serviu.

Precisei desabafar.
Precisei de ti.
Precisei te dizer boa noite.

Você já foi embora há tempo.
Ouvi Ólafur.
Então toda a razão se foi.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quase sem querer

Estranho, mas eu voltei a sentir aquele aperto.
Satisfação é o que sinto. Ver que com todos os milhares de problemas eu ainda assim consegui tornar meus dias comuns e simples, em dias alegres transbordando de alegrias e felicidades.
Algumas dores de cabeça e o sorriso sempre no rosto.
Não sei, acho que minha alma anda apaixonada...
Venho suspirado.
E é uma paixão boa.
Não sei, a velha paixão pela vida e pelas pessoas e coisas renasceu.


Há um sorriso que vem me fazendo sorrir.
Há um olhar que me encanta.
Há uma distância que separa, mas não desanima.
Há uma pessoa, há outras milhares de pessoa.
Há livros e canções e calças e sapatos e meias e vestidos e chocolates,
Há chocolates!


Mas agora, apesar de alegria e do sorriso, meu coração se encolhe todo ao ouvir aquela velha canção...
E então meus olhos mudam e fico sem voz.
A dor aperta novamente e eu já não sei de mais nada.

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente.
[Legião Urbana]

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Agora é assim...


A vida é hoje
E é com ou sem você
Espero demais
Vou fazer seu minuto, meu segundo
[GRAM]

...F E L I Z!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O meu querer é complicado demais.
Quero o que não se pode explicar aos normais...



[...]

Fecho os olhos, ouço Lilium e te sinto aqui mais uma vez. Quase posso tocá-lo.
Foi o nosso auge. 
Por tanto tempo esteve aqui, abandonada, jogada ao canto, empoeirada e sem voz.
Mas hoje ela toca. Toca tão linda e divinamente como em nossa época.
Fecho os olhos e te sinto a me olhar. Sinto-te olhando cada movimento dos meus olhos grandes e arregalados. É bom ter essa sensação. Sorrio sem deixar os dentes amostra.
Toda essa melancolia e tristeza contida nesses sons me fazem voltar no tempo e visualizar aquelas noites doentias, frias e vazias de fim de ano. Sem mais nada a ser dito, só ouvíamos Lilium, Lilium...
Foi o nosso melhor momento, nossos melhores dias, nossas melhores conversas, meus melhores sorrisos e sonhos.
Aquelas dias em que os olhos ainda brilhavam.
Eu me desfazia em lágrimas por qualquer palavra tua e morria só de pensar em viver o próximo dia sem ti.
Naquela época Lilium representava paz. Paz e beleza. Paz...
Hoje essa paz se transformou em alguma coisa que vai perfurando bem devagar e com cautela, cada pedacinho do meu coração já todo espatifado.
Uma saudade imensa e sem nome. Algo indescritível é isso que sinto essa noite.
Mesmo sem a paixão, mesmo com a distância e a certeza de que nunca voltará, isso de alguma forma ainda me retorce toda por dentro.
E agora as lágrimas já escorrem e sinto aquela dor que sentia sempre que brigávamos.
E eu não entendo, foi justamente por não agüentar mais sentir essa dor que decidi partir, mas ainda assim, hoje ela voltou à vida.
Quase um ano depois ela veio visitar-me. E é tudo tão confuso.
Tenho a sensação de que tudo é como antes.
É como se você ainda estivesse aqui.
E nada se compara a isso.
Já foram tantas lágrimas durante esse caminho, mas essas são diferentes.
E essa dor é diferente.
Essa saudade é diferente.

Hoje, tudo é diferente.
Porque hoje, de alguma forma inexplicável, você está aqui.
E temos aquelas mesmas velhas conversas.
Não falamos de nada e você me olha e rir, tenta me irritar, me deseja boa noite e pede que eu me cuide.
Porque você sabe, de alguma forma estranha e sem explicação, estamos ligados, e nada vai apagar o que houve, e nada voltará a ser como antes, porque de alguma forma estranha e sem explicação, estamos ligados. É hora de assumirmos.

Antes do fim



E agora eu te vejo indo embora nessa chuva fria e fina.
Você diz que já cansou, que não vê mais motivos para ficar.
Eu te vejo virando as costas, fazendo as malas.
Te vejo chegando em casa tarde da noite, sinto o cheiro de outras e você não cansa de gritar em minha cara que eu consegui estragar tudo, tudo.
Não cansa das acusações, não cansa de dizer o quanto sou fria e indiferente.
E diz que o fiz de idiota.
E essas palavras me quebram por dentro, mas por fora eu apenas te olho e te deixo ir.
Você espera que eu peça para ficar mais um pouco, espera que eu lhe fale de meu amor, e fale que meu mundo cairá em pedaços se você me deixar aqui sozinha.
E você espera palavras que não vem.
E sem dizer uma única palavra, sem demonstrar nenhum arrependimento, eu fumo um cigarro enquanto te vejo arrumar as malas.
Fico em silêncio e em meu olhar eu faço as maiores declarações de amor que alguém poderia fazer.
Mas você já virou as costas e não pode me ver chorar.
Eu quero pedir que fique, mas não sei como fazer.
E agora o peito dói tanto.
Choro em silêncio enquanto o cigarro termina.
Você sempre odiou meus cigarros.
O cigarro termina e então tomo fôlego.
Ajo.
- Espere até amanhã! Essa chuva pode lhe causar uma pneumonia, ou uma gripe que seja... Você sabe, eu lhe amo e odiaria lhe ver doente.