Love, love look what you’ve done to my heart…

sábado, 30 de junho de 2012

Descobri que a vida real é mais cruel e sorrateira do que eu temia
Sinto aquele gosto amargo novamente.

hj

Queria escrever, qualquer coisa, qualquer porcaria serviria nesse momento...
Não consigo, desaprendi.
Tanto tempo anestesiada disso, dessa angustia, desse mal.
E agora estou presa novamente, e o pior, já não sei escrever, já não sei me libertar.
Tanta coisa para soltar, jogar fora, lavar de vez...
Mas não sai, nada sai.
Tudo aqui dentro, bem aqui, e eu não já não consigo suportar.

Queria falar de meu desapontamento.
Das minhas suposições e raiva e tristeza...
Mas já não dar mais.
Já era.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Oh, eu quis dizer isso...

E eu que só queria receber seus abraços e cuidados.
Eu que sempre procurei estar ao seu  lado em seus dias bons e ruins.
Me doei tanto que já não sei em que ponto eu fiz do seu sorriso a minha prioridade.


Tão cansada da vida, das coisas e das pessoas.
Só queria te ouvir dizer novamente que faria o possível e o impossível por mim.
Mas isso já está tão distante.


Seu amor me desgasta. Seu amor e seu orgulho idiota que te torna sempre a vítima no conto em que eu sou sempre a errada.
Tantas cobranças e nenhum elogio... Tá me sangrando. Me matando, me diminuindo a um ponto em que eu já não me enxergo.


Não reconheço essa pessoa que você me tornou.
Tão fraca e insegura, com tantos medos e assombrações.
Você que deveria ser meu porto-seguro, se tornou a minha maior fraqueza.


Mas há algo errado.
Me doei tanto e acabei não recebendo muita coisa.
A balança ficou desequilibrada, consegue ver?


Tá um vazio tão grande e dolorido aqui dentro.


Naquela noite, eu chorei, e já não me envergonho de dizer isso.
Chorei bastante e alto o suficiente para que você pudesse ouvir e quem sabe sair correndo para acalentar a minha tristeza.
Mas então minhas lágrimas secaram ao vento da noite fria e doente. Esperei em vão.


E agora, mesmo estando com os pedaços de quem eu costumava ser jogados dentro de um buraco cheio de espinhos, você ainda consegue fazer com que eu seja a única culpada. A vilã.


Sinto-me tão menosprezada, como consegue fazer isso comigo?
Quando foi que se tornou burro o suficiente para desprezar tudo o que tenho a te oferecer me fazendo sangrar tanto?
Quando foi que parou de me enxergar?


Mas sou realmente a única culpada.
Errei ao deixar estampado todo o amor que venho carregando aqui dentro.
Quando te fiz forte e seguro o suficiente para acreditar que eu sempre estaria aqui, não importando o que fizesse, sempre aqui. Sempre...


E agora você está aí se doendo atoa.
Me transferindo uma culpa que não existe.
Me deixando de lado mais uma vez. 
O segundo plano, que é só para não perder o hábito.


Esse seu enorme complexo de inferioridade que o faz pensar que todos estão sempre contra  ti.
Que não o deixa sair da defensiva. 
Esqueces que não és o único a sofrer.


Como pode não ver o que vem fazendo a mim?
Custa deixar o orgulho de lado e tentar olhar ao redor?
Você me joga para tão longe que as vezes penso seriamente em não mais voltar.


Às vezes tento com toda a minha vontade te deixar de lado. Parar de me importar com quem não quer ser importante.
E é quando vejo que não posso, não há nada que me faça deixar de te amar mais e a cada dia mais.
E então o que resta é continuar calando as minhas mágoas aqui dentro.


Me destruindo lentamente, porque alguma coisa maior e mais forte continua me prendendo a ti.
Me trazendo de volta sempre que você me joga tão longe que fica difícil voltar sozinha.




...Meus olhos inchados de chorar 
já não conseguem sorrir ao te ver.

domingo, 6 de novembro de 2011

Juro que dessa vez, só dessa vez, 
Pensei que não teria que voltar aqui para poder de alguma forma
aliviar toda a minha dor...

sábado, 1 de outubro de 2011

Hoje é só mais um daqueles dias em que até o ato de respirar mata-me um pouco mais...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

... E aqui dentro tudo desaba mais uma vez.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Azul

Eu gosto de ti. E gosto de verdade.
E entristeço-me quando penso o quão idiota e chata sou.
E que a qualquer momento você pode cansar e ir para casa.
E tenho medo de ficar sentada ali sozinha.
Gosto, mas não sei como.
Não sei como gostar.
Nem dizer.
Nem mostrar.
Nem nada.
Tá tudo voltando...
Minha doença e remédio.
Você poderia ficar um pouco mais?
Pra mais um cigarro quem sabe...ou só por mais uma canção.
Qualquer coisa do tipo.
Só fique. Espere. Me leve. Me lave. Me tenha.
Porque dessa vez, só dessa vez, eu quero que seja de verdade.
Me encontre naquele velho banco.

"Eu estarei lá assim que eu puder
Mas estou ocupado
ConsertandoPedaços da vida que eu tinha antes"
[Muse]




domingo, 8 de maio de 2011

Cansei de ficar guardando meu tempo livre para pessoas que nem ao menos conseguem sentir minha falta.
Acho que já deu de ficar na internet tentando ser importante para alguém que parece já ter cansado.
Cansado de mim, minhas loucuras e desejos.
Meu jeito estranho e confuso de ser.
Ele cansou, eu também.
Então é assim que ficamos: não ficamos.
Sem nada, sem adeus nem tchau.
Apenas um silêncio que já não dói tanto como em noites passadas.
Mas que ainda deixa uma saudade bem leve e que me faz ter a certeza do fim.
Quase duas décadas, já não dar de ficar brincando de viver, de ter amigos e de sentir.
Chega de tanto ensaio, o ponto é botar todo o aprendizado em prática.
Vida real, amigos reais e amores que possam me olhar nos olhos e me acompanhar até em casa.
Enquanto ainda não posso abraçar bem forte todos aqueles lindos a quem tanto amo, o jeito é ir vivendo daqui.
Vivendo bem e feliz.
Sendo.



segunda-feira, 25 de abril de 2011



Ainda não estou habituada a te precisar e não te ter. Preciso aprender a guardar algumas necessidades aqui, só para mim. Preciso aprender a tê-las e a não sacia-las. Ainda muito me é estranho ter essa vontade tamanha de falar de tudo e nada contigo. Só contigo e ninguém mais. E ninguém nunca mais.

Necessidade

Mais uma carta ao eterno.

Hoje,
O que mais incomoda é essa certeza de que nunca esquecerei. De que nunca superarei. De que nunca estarei completa novamente. Fora isso, sigo bem, sigo viva. Vazia, mas viva. Incompleta. Não se trata mais de estar em milhares de pedaços, é apenas questão de estar totalmente inteira novamente, faltando apenas um único pedaço. Pedaço pequeno, quase inexistente, mas que sem ele faz todo o resto parecer inútil. Qualquer coisa sem valor. O que mata é ver todos os dias, todas as tentativas descerem pelo ralo abaixo. Cada dia que passa aumenta ainda mais essa certeza que nunca mais encontrarei esse pedacinho que falta. Essa coisinha que tanto me perturba. Me adoece. Hoje, esses tempos, esses dias eu vi morrer mais uma vez essa tentativa. Esse alguém que nunca chega. Esses milhares de alguém que encontro mas que nunca será bom o bastante quanto és. Ouço Muse, ouço Unintended, me ouço...Mesmo não querendo, mesmo sempre sabendo do fim, lá no fundo, nos sonhos eu ainda me permiti errar: "Acreditei que você sempre estaria aqui".


"Eu estava chamando seu nome
Mas você nunca me ouviria cantar
Você não me deixaria começar
Então eu estou rastejando para longe
Porque você patiu meu coração em dois
Não, eu não vou te esquecer"



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mais uma carta ao eterno.

Querido Oli, hoje estive pensando em nós.


Os dias são cheios e quentes, me enchem de esperanças. As noites me desanimam. As pessoas e coisas me desanimam. E tudo, tudo, todos, tudo e todos só me fazem aumentar a saudade e o vazio que ficou aqui depois da sua partida.
 Às vezes eu sinto falta da sua proteção. E suas mãos... A direção. Ando sem rumo. Sempre indo e vindo. Acho que estou doente, não sei, mas tenho a impressão que respirar e enxergar está cada vez mais difícil. Penso que minha vida se tornou meio que alguma canção sem fim. Aquela cheia de dor e vazio e tédio e tristeza e desanimo e decepções e partidas e sorrisos e abraços e chuva, muita chuva. Isso ou qualquer coisa do tipo. Me alegro ao saber que continuas tão bem e bom quanto antes. 
Volte logo, ou não volte... Agora também já tanto faz.
Já não mudaria nada.
Aqui só há solidão e doenças, então é bom que fique por aí mesmo, preserve-se assim: bem e bom.
Só quero que saiba de algo:
Eu sinto sua falta, sabe?
E sim, eu te amei, te amei o bastante para deixa-lo ir embora.
Só fique bem e tudo terá valido a pena.


Com carinho,

Sua A.L.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tenha dó


Isso não é amor.
Perdão, não me entenda mal,
mas não posso mais ficar ouvindo você culpar o amor por todas suas dores.
Isso é feio, é mesquinho, é egoísta,
assim como você.
Isso é desespero, é burrice.
Ou como diz a minha sábia avó:
Hoje em dia todo mundo ama demais,
e no fim esses coitados nem sabem o que realmente é amar.
Então por favor, pare com essa sua mania feia de ‘amar demais’.
Pare de ficar me cansando com essa sua conversinha fiada de que está amando,
de que está sofrendo por amor, de que fez tudo em nome do amor.
Oras o amor não lhe pede nada,
então já não cabe você ficar relatando sua lista de doações.
Muda o texto, procura outro palco e outra platéia.
Essa sua imensa necessidade de ficar se doendo por uma coisa que não existe
está pior do que novela mexicana.
É assustador ter que presenciar essa sua busca incessante por algo.
Quando ‘ama’ reclama.
Quando não ‘ama’ reclama.
Sofre, sempre sofre.
E eu até sei que é um sofrimento real.
Mas francamente, é burrice sofrer tanto.
E pare logo com isso de ficar nos pontos com da vida
dizendo que o amor só ferra com sua vida.
Não é justo. Não é certo.
Não é verdade.
E você sabe.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Apelo.

Deus, só Tu és grande e poderoso o bastante para poder transformar essa tempestade, que há tanto me destrói, em uma linda chuva de verão.
E eu, já não posso fazer nada além de crê que um dia Tu resolverás curar meus cânceres.
Estou no chão, apenas esperando o momento final, mas ainda acreditando que uma hora a Tua luz me acudirá.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os pedaços já não encaixam.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sós.

Veja, é justamente disso que eu falava. Isso que eu temia.
Toda essa distância que nos toma.
E assim ficamos. Sem palavras, sem sons, sem nada.
E eu tentei tanto evitar qualquer tipo de aproximação e amarras.
Eu sempre soube, sempre, desde que você disse Olá. Sempre soube.
Ainda assim, mesmo já sabendo e conhecendo muito bem esse nosso fim, eu arrisque.
Insisti. Sou tão culpada.
Essa sua incapacidade de não me enxergar me destrói lentamente. Destrói tudo aquilo que construímos e planejamos.
E eu sei que eu também te traio. Me traio. Te machuco. Ah [...] se você ao menos soubesse que essa frieza e excesso de educação é apenas uma forma de não te deixar ver o quanto eu sofro, o quanto eu temo. E eu temo tanto Meu Bem. Por mim, por ti, por Nós.
É isso que temo. Toda essa distância. Temo essa minha incompatibilidade com relacionamentos. Esse meu não saber amar, mesmo amando tanto.
Temo que mesmo depois de tantas declarações e olhares e canções e lágrimas e desejo e medo a gente termine assim, sozinhos.
E você não percebe que mesmo depois de termos gritado nosso amor, ainda estamos sozinhos. Sempre sozinhos. Distantes e vazios.
Eu arrisquei.
Sou tão culpada.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Simples assim


Ele sorriu de volta, então a música voltou a tocar.

quarta-feira, 23 de março de 2011


Quando eu era feliz...


Hoje o corpo enfermo sofre os mais cruéis e agudos mal tratos dessa dor vadia.

segunda-feira, 21 de março de 2011

"




Baby, eu estou tão assustado por dentro e eu realmente não entendo."

Ela


Perdidas no tempo e lugar.
Separadas e unidas ao acaso.
Como está agora?
O que tem comido, vestido e sentido?
Não sei o que dizer.
Não sei ir além daquelas velhas palavras.
Eu sinto sua falta.
Sua falta.






é triste perceber que o 'nós' nunca existirá para nós.
Ju

Longe das lágrimas, hoje o coração aperta só para me lembrar que ainda estou viva.

Para Th


Hoje Calcanhotto dói na alma.
E eu queria tuas palavras mais uma vez.

Deixa


Você quer a verdade benzinho?
Okay, a verdade...
A verdade é que meu salto alto e o batom vermelho quer dizer que
 morro de medo de uma bela manhã me descobrir apaixonada por esse teu olhar
 e depois ver tuas mãos segurando outras mãos que não sejam as minhas.
Eis a verdade.


E assim eu vou te arrancando aos poucos.
Morrendo aos poucos...
..Para viver mais.


sábado, 12 de março de 2011

Já não nada a ser dito.
Creio que as palavras fugiram mais uma vez.
Assim como você...

E aqui dentro tudo ainda é tão intenso e verdadeiro.

Esse desejo de você, como sempre, só me atrasa...

Hoje, a vontade de você está gritando aos quatro cantos.

Quando é que vais perceber que eu te quero?
Eu te quero, e isso é sério, menino.

Um atraso, você é apenas um atraso.
Adeus, menino, adeus...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mellissa


Distante de todos e de tudo. Quando as lágrimas cessaram e a dor continuou. E as pessoas seguiram e você ficou. O doce ficou insosso e o sal fez mal. As nuvens chegaram mas não choveu. Nunca mais viu o sol. Nunca mais tomou banho de chuva. O dia de verão escureceu feito noite de inverno, mas fez calor, bastante calor, e você não pode aproveitar o céu vazio. Você foi obrigada a sumir. Ficou internada. Se tratou. Tentou ficar boa. Mas não aguentou a solidão do hospital vazio e triste. Fugiu de lá, voltou correndo para os braços daqueles que você tanto gosta e se preocupa. Correu até cansar e já não encontrou ninguém. O velho lugar sujo e abandonado. Tudo sem vida e cor. Doeu perceber que já não existem aqueles que você tanto sonhou um dia poder abraçar. -Mas hey, não vá embora pobre menina, não assim. Eu estou aqui, ainda toda empoeirada e quebrada. Mas ainda estou aqui. Sem forças para poder te levar nos braços, sem forças para ao menos estender a mão. Mas ainda aqui. Vai. Volta. Segue. Chora. Grita. Coma. Durma. Por que se você parar agora, exatamente agora, assim, tão sem vida. Então eu terei me enganado, e vai ser triste perceber que você não aquela que pensei que fosse. Então, Segue. E Volte. E Viva. Por que apesar da distância e doa tempo. Tua dor me entristece.

"Porque tudo [...] Tudo é um grande vazio "

Acabe a nós, apenas a nós, transformar nossa dor em alegria.

¥


Onde você está agora?
Eu preciso de você agora
Se você estivesse perto estaria tudo bem

sábado, 26 de fevereiro de 2011

|;|;|;...|;|...

Ai Bruno, também não faça tanto drama.
Isso é passageiro, só por hoje.
Você bem sabe, eu sou de dias.
E hoje, aquela velha preguiça de viver me olhou novamente.
Está certo, confesso, não tentei fugir. E daí?
Me pegou de jeito e com gosto, veio tirar o atraso, matar a saudade.
Estou quebrada de novo, feita em cacos no chão. Toda espatifada.
Mas é só por hoje.
Só por hoje a tristeza e lágrimas nos olhos.
Só por hoje esse cabelo de assustar e essa cara de chapada.
Amanhã o sorriso reinará novamente. Acredite nisso. Eu acredito.
E assim eu sigo na ânsia de algum dia conseguir preencher esse vazio que tanto me aflige. 


“Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta”. 
[Camille Claudel]