Love, love look what you’ve done to my heart…

sábado, 30 de outubro de 2010

Que é pra ver se você vem...


Dia chuvoso.
Dia bonito.
Dia calmo.
Dia de paz.
Dia vazio.
Dia triste...

Estou em completa paz e só tenho sentindo as canções de Adriana Calcanhotto.
A pouco, um amigo me disse: Não é por nada, mas ela é um tanto deprê.
E fico na dúvida: Será que estou ficando doente de novo? Será que eu realmente me curei? 

Quando eu não quis, vários amores estiveram a disposição.
Agora, que tanto preciso, que tanto sinto falta, nada...
Nada...

Tenho me sentido cada vez mais só.
Feito criança indefesa, abandonada e esquecida por todos.
Tenho os amigos, mas agora, preciso de algo mais do que isso para me agarrar.
Ah, como eu preciso sentir.

Creio que talvez essa nem seja a colocação correta.
Não preciso sentir.
Eu já sinto.
Preciso entregar tudo o que sinto. Preciso ME entregar. Preciso correr o risco...

Continuo a ouvir Calcanhotto e ainda estou só.
Tão só como há tempos não me sentia.

Fecho os olhos e tento dormir.



Dia chuvoso.
Dia bonito.
Dia calmo.
Dia de paz.
Dia vazio.
Dia triste...





"Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu

Por toda a minha vida..."


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Procura-se um romance

Há alguns dias que tenho acordado com essa sensação estranha.
Aos poucos, ela vai me enchendo o peito e a alma.
Estou tão confusa.
Há tempos que venho sentindo falta de algo.
Preciso de um romance!


Mas nada carnal, por favor.
Preciso de alguém para conversar e gostar, isso já me basta.
Não quero nada carnal, porque sempre achei mais bonito quando fica apenas no campo dos sentimentos.
Só sentimento, nada de prazer.
Isso me parece bem mais puro, e é disso que estou precisando.
Preciso de algo puro e lindo, algo de graça, sem esperar nada em troca.
Preciso de algo simples e impossível de ser.
Preciso sentir novamente.


Hoje, acordei com uma estranha convicção: estou apaixonada.
Agora só me falta ser apresentada a essa pessoa.
Tenho sonhado acordada.
Suspirado pelos cantos.
Sentindo as canções de amor.


Isso parece loucura, ainda mais vindo de mim, que sempre evitei romances.
Mas sim, hoje eu só preciso de um romance.
Um sentimento, uma pessoa e uma canção.
Preciso fechar os olhos e pensar naquela pessoa.
Acordar e pensar naquela pessoa.


Preciso ter um motivo para entrar no MSN.
Para renovar as fotos no Orkut.
Para ter ciúmes e ficar insegura, vez ou outra.
Preciso de um romance!


Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir. [Sentimental]

Chocolate com pimenta.


"O que eu queria, é que você fosse sempre de verdade também. Que me quisesse assim, imperfeita e cheia de confusões. Que soubesse os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios do meu cabelo. Que percebesse que às vezes tudo o que eu precisava era do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que visse que eu me esforçava de um jeito nem sempre certo. Que visse lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceitasse que buracos sempre terão. O que eu queria, é que você me visse de verdade. Que não quisesse a melhor mulher do mundo. Que olhasse dentro de mim e visse o que eu sou, com meus momentos de sabedoria, esperteza, alienação e ingenuidade, porque eu nunca vou saber tudo. E entendesse que de vez em quando faço questão de não saber nada. Que você notasse que eu faço o melhor de mim e vez em quando desconheço o que eu realmente posso ser. Queria que você tivesse paciência grátis e um colo que não fizesse feriadão. Que me ensinasse mais, a cada dia, o meu. E o seu."




terça-feira, 26 de outubro de 2010

Canção...

[Ólafur Arnalds tocando Cello Song-minha preferida]

É tarde, está chovendo.
Ouço 3055, fico em paz.
Fico calma.
Fico inquieta.
Instável.
Sofro.
O coração aperta.
Tenho uma crise de tosse.
A chuva fica forte, como se quisesse falar de sua  fúria.
Os olhos fecham, fico triste.
Tenho vontade de chorar, mas não me restam forças para o fazer.
Os olhos brilham, a boca treme, agora chove por dentro e por fora.
Lá longe, escuto o gotejar das lágrimas que caem do céu.

Fico tão vazia.
O tom da música e da chuva ficam cada vez mais forte.
O peito enche de ar e paz.
Fico tão ansiosa.

Que coisa linda de se sentir.
Apesar da dor que causa a alma, é impossível não gostar.
Fico em paz.

Ah, nada se compara a ouvir Ólafur...

Terça-feira




Hoje eu só preciso de uma canção... 



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Segunda-feira

Tarde de segunda-feira.
Sinto meu corpo quebrado.
A cada movimento que faço, sinto tanta dor.
Minha alma não está machucada.
Mas está confusa!

Confusa,
Carente,
Solitária e
Está chorando.

Essa dúvida me perturba.

É tarde de segunda-feira, está tudo calmo e triste.
Sinto dores e ainda não sei o que sou.

domingo, 24 de outubro de 2010

Dúvidas

Ainda estamos nas primeiras horas da segunda-feira de um semana que promete ser bem cansativa.
Daqui há algumas horas começa o Simpósio que até o mês de agosto, me doei de alma e corpo para a sua organização.
Na quarta-feira é aniversário de um amigo.
Na sexta-feira, provavelmente, terá mais um evento organizado pelo Coletivo.


Uma semana cheia de complicações e trabalhos.
Uma semana que será cansativa e triste.


Sinto dores, mas sinto tantas dores que tenho medo de dormir.
Sei que quando acordar, eles estarão mais fortes.


Queria está longe.
Queria um lugar frio, com uma cama quente, um chocolate, uma canção e uma pessoa disposta a me aturar.


Cada vez mais freqüentes, comentários do meus amigos me fazem refletir sobre meu agir com o outro.
Eles sempre dizem que sou má.
Mas que só quem me conhece de verdade é que sabe de minha bondade.


Certamente, isso deveria me deixar feliz. Mas vem me deixando confusa.
Fico a pensar: Será que sou tão ruim assim com as pessoas? 
Por que todos dizem que a princípio tinha medo de mim? 
Que sou fria, chata e grossa? 
Se sou realmente assim, como eles ainda insistem em falar de minha bondade? 


Estou tão confusa quanto a mim mesma. Eu que sempre pensei ser uma pessoa boa. Que sempre desejei bem a todos. Que nunca consegui sentir raiva de ninguém. Eu que já cheguei ao ponto de sentir raiva própria, por não conseguir desejar mal a alguém que já me fez derramar tantas lágrimas. Eu que não consigo deixar de amar Deus apesar de tudo que já houve, de todas as dúvidas e inseguranças.


Quando falam de minha frieza e indiferença, eu sempre me legitimo, ou tento.
Digo que a vida não é fácil, e que pessoas estão cada vez mais cruéis. 
Que preciso me defender de tais pessoas.
Que não posso demonstrar fraqueza.
Outras vezes apenas digo que as pessoas no geral, não fazem diferença nenhuma na minha vida.
Que representam tão pouca coisa, eu nem as odeio, apenas não as amo mais.
Não como já amei.
Ah, lembro da época que amava o mundo, as pessoas, os animais...
Pedia em minhas orações, para que todas as pessoas do mundo fossem tão feliz quanto eu.
Que ninguém passasse fome, sentisse frio. 
Que todas as famílias deixassem de brigar...


E hoje, quando paro para pensar em minhas orações, me pergunto: eu estou menos humana? me tornei alguém mais cruel? ou a vida é assim mesmo?


Às vezes, me sinto tão egoísta por não mais me preocupar com problemas alheios.
Agora, apenas os problemas daqueles que trago no peito, me preocupam.


Eu realmente não sei o que fui.
O que sou.
O que me tornei.


Estou ouvindo Ólafur, e fico a pensar nisso.


Sou má?
Sou boa?
Sou cruel?
Sou amável?
Sou insensível? 
Sou emotiva demais?
Como posso não gostar que sejam pegajosos comigo, ao passo que me apego muito fácil as pessoas?
Me apego tão fácil as pessoas, que a princípio, sou a mais fria e calculista possível, tento afasta-las de mim para que não tenha que me preocupar com elas depois.


Ah, eu sou tão egoísta.
Tão orgulhosa, manipuladora.
Querendo sempre ser o centro da atenção.
Precisando ser vista por todos, querida, amada e desejada por todos, ao ponto que quero ser invisível. 


Ah, eu sou aquilo mais tenho nojo.
Talvez o nojo seja justamente por ser tratar de algo que sou.


Ah, mas amo tanto os meus amigos.
Sofro mais com a dor deles, do que com a minha.
Queria tê-los sempre por perto.
Tento respeitar o espaço de cada um.
Faço o possível para não ser tão pegajosa, tenho medo que enjoem de mim.
Sou a mais carinhosa possível.
Mais atenta, mais humilde e sincera.
Sempre me entrego por completo...


Tenho tanto medo de magoá-los.
Tenho tanto medo de perde-los. 


Queria eu poder, transmitir tudo aquilo que penso e sinto para alguém. Assim, essa pessoa poderia me dizer o que sou.


Eu que sempre tive tantas dúvidas em relação as pessoas.
Dúvidas que me tornaram alguém descrente.


Ao mesmo tempo que sou realista e fria, sonho tanto.
Eu não sei o que sou.  
Para cada cousa que me torna uma pessoa má.
Encontro outro que me torna uma pessoa boa.
E assim vai indo sempre.


Como pode haver em mim tanta contradição meu Deus.
Tanta dúvida.
Não pretendo descobri que sou uma pessoa boa.
Durante muito tempo cri fielmente, que sou algo ruim.
Indiferente, educado por natureza, irônico por paixão, maldoso por diversão, tão sem sentimentos...
E agora, todas essas pessoas, esses sorrisos, me derretem e me mostram, me falam, me fazem acreditar que sou algo melhor.
...Colocam em dúvida o que sou.


Cheia de dúvidas, indiferença, carência, tristeza e sorrisos, por hora eu só precisava saber o que sou.


Estou ouvindo Raein e meu coração chora...



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A um amigo.

Como é grande o meu amor por você 
( Erasmo Carlos/Roberto Carlos)




Eu tenho tanto prá lhe falar,
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor
Por você.


E não há nada prá comparar,
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor
Por você.


Nem mesmo o céu,
Nem as estrelas,
Nem mesmo o mar
E o infinito não é maior
Que o meu amor,
Nem mais bonito.


Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor
Por você.


Nunca se esqueça,
Nem um segundo,
Que eu tenho o amor
Maior do mundo.
Como é grande o meu amor
Por você.


Mas como é grande
O meu amor por você!

Quarta-feira II

É um dia quente.
Quente e triste.
Chorei ao som de Yesterday enquanto lavava a louça do almoço.
Há horas que procuro forças para falar com meu Anjinho, mas ainda não a encontrei.

Céus, que dia mais complicado esse.

Espero ter forças para vivê-lo.
Espero que Deus e as canções possam trazer algum conforto para o coração do meu Bem. 

Yesterday II

E agora o menino chora mares de tristeza e dor.
E a dor desse pobre moço dói em mim.
Sim, eu também sofro.


Sofro porque sei que ele sofre.
Sofro porque não posso fazer nada para amenizar tal sofrimento.
O sofrimento de perder uma mãe.


E de repente a vida perde sentido...


Saber que no dia seguinte ela não estará mais ali, machuca a alma de qualquer filho.
Eu disse Filho, filho de verdade.
Assim como o pobre rapaz o é.


E agora é impossível evitar esse sentimento de culpa e de inutilidade.  


Quando estava no 1º ano do ensino médio -2005, uma certa amiga escreveu tal frase no meu caderno:


"Quando estiveres chorando, grite por mim.
Talvez eu não possa te fazer sorrir.
Mas se for preciso, chorarei ao teu lado."

E é isso que eu gostaria de fazer agora, está ao lado daquele menino que tanto amo.
Sei que palavras de conforto não sairiam da minha boca.
Mas se pudesse, abraçaria aquela alma que agora deve está desmanchando-se em lágrimas.

E agora só posso esperar pelo dia em que ele sorrirá novamente...



"...Por quê ela tinha de partir?
Eu não sei, ela não diria.
Eu disse algo errado,
Agora eu tenho saudades de ontem...

Ontem
O amor era como um jogo fácil de brincar,
Agora eu preciso de um lugar para me esconder,
Oh, eu acredito no ontem..."



Lágrimas fogem dos olhos,
Machucam o coração e
Inundam  a alma.