Love, love look what you’ve done to my heart…

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Ninguém disse que era fácil
Oh é mesmo uma pena nós nos separarmos
Ninguém disse que era fácil
Ninguém nunca disse que seria tão difícil
Oh leve-me de volta ao começo
 
Me conte seus segredos e me pergunte suas dúvidas
Oh vamos voltar para o começo
 
Você não sabe quão adorável você é"
 
 
Volte e me assombre
Eu já terminei, eu estou devastada.
Eu sairia da linha se eu lhe confessar que sinto sua falta?
Eu apenas  preciso que você saiba que eu me importo.
E, eu sinto sua falta
 

E você vai me segurar se eu cair
E eu vou me perder dentro dos seus olhos
E tudo ficará bem
E tudo ficará bem
Se eu apenas pudesse te ver
Tudo ficaria bem
E se eu pudesse te ver
E se eu pudesse te ver...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Noite de segunda-feira



Tudo dói.
Tudo me perturba.

Luiza


           É domingo, tarde de domingo. Está quente, exageradamente quente. E Luiza não consegue fazer nada além de ficar imóvel na frente do computador. Pensa nas milhares coisas que deveria fazer nessa tarde de domingo, mas são tantas coisas que não consegue fazer nenhuma.
            Imóvel, com os olhos cansados e com o cabelo balançando ao vento quente do ventilador, Luiza está presa. Não sente nada, não pensa em nada na medida em que todos, ou quase todos, os sentimentos do mundo brigam em seu frágil, confuso e inocente coração. E todos esses pensamentos, planos, possibilidades.
            Suspira fundo. Ah, se ela ao menos tivesse forças suficientes para optar por algum caminho. Mas não, nem isso ela consegue fazer nesses momentos de morte.
            Os olhos estão quase fechados, pensa em chorar, mas também não consegue.    Quase deitada na frente do computador, ela não consegue sentir nem pensar em nada, não consegue querer nada...
            Fica durante algum tempo parada, observando apenas o jogo de cartas do computador.
            Olha as fotos, surgem lembranças... Hora sorri, hora fecha os olhos, mas em uma foto em especial, fica em choque... Uma expressão nunca antes vista.
            Sorri sem deixar os dentes à vista. Sente um aperto no peito. A respiração fica mais pesada. Quase que treme as mãos e quase que chora, quase... O rosto sorri, mas os olhos choram se afogam em meio a tanto sofrimento, morrem.
            Fecha os olhos e respira fundo, com calma, saboreando cada sentimento que essa imagem lhe proporciona. Quem a ver, tem a certeza de que ali ela já não está. Viaja, transcende, some.
            Ainda sentada, e mesmo sem fazer muitos movimentos, ela dança. Dança com aquela imagem, com aquela música que tanto lhe destrói e lhe agrada.
            Pensa em pensar em algo, em ocupar a cabeça, mas não consegue, por mais que tente, não consegue pensar...
            Vira de costas para o computador e a imagem, então olha pela janela. É tarde, mas faz sol da manhã. Está tudo tão claro... E a árvore a sua frente está empoeirada, precisa de um banho, mas não chove há alguns dias. É época de flores, e as flores das árvores são rosa, bem rosas, o que em nada combina com o verde empoeirado das folhas, Luiza pensa que se chovesse a árvore ficaria mais bonita, a poeira dos dias secos e tristes sumiriam, e não iria mais precisar do vento quente do ventilador.
            Ao querer a chuva, Luiza recorda dos banhos de chuva que tivera durante a infância.
            Sim, aqueles sem dúvidas foram os melhores dias.
            Nenhuma doença além da velha gripe. Nenhum problema com os estudos, além da velha prova de ciências que tanto lhe apavorava. A maior preocupação que tinha com o dinheiro, era se no dia seguinte teria R$1.50 para o refrigerante Estrela e a pipoca da Rua de Barro.
            Oh, o refrigerante Estrela era tão bom, tão barato. Luiza não consegue entender por que todos o trocaram pela Coca-Cola. Pensa que antes a Rua de Barro era bem melhor. Todos ainda eram crianças e brincavam de futebol: Travezinha; os tijolos ou havaianas marcavam a área do gol. Agora todos se esqueceram da Travezinha e ficam pela esquina fumando.
            Lembra dos heróis e amigos... Todos se foram, mas Luiza continua lá, continua sentada na calçada, olhando as estrelas, continua esperando os frutos das árvores amadurecerem, continua assistindo aos desenhos animados mesmo que não tenha mais com quem comentar, continua pensando em nunca sair dali, nunca abandonar aquele lugar onde foi feliz, não suportaria a idéia de outro lugar, outras árvores... Luiza continua ali, mas agora Luiza olha para os lados e percebe que todos já foram.
            E Luiza continua deitada nas sombras das árvores, ouvindo Yesterday.
            Luiza está só.


Eu sonhava como a feia na vitrine, como carta que se assina em vão... (Lua e Flor)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Raein


Ouvindo Raein...
Está chovendo. Estou
 afundando mais uma vez.
Morrendo de novo.

Bruno...




Quando você pensa que já chegou ao seu pior e dali para frente tudo irá melhorar... 
No entanto só piora.
 Cada novo dia um novo problema. 
Já são tantos que não sei mais distinguir qual o pior e qual devo dar prioridade.

Estou tão sem forças.
Tão sem razão. 
Tão vencida... 
Tão sem palavras. 

Sou tão pouca coisa que nem ao menos sei colocar em palavras o fracasso que sou. 
Não consigo mais falar, escrever ou pensar... 
Estou cansada Bruno.

E agora eu só choro.

Dizem que imagens falam mais do que palavras. 
Como não consigo nem ao menos colocar em palavras o estado em que me encontro, coloco ao menos em imagem.




Estou perdida dentro de mim.

Agora não são os olhos que choram, e sim o coração.

Me ajuda Bruno, não sei por quanto tempo ainda vou aguentar.

"Faça meu coração parar de chorar"


Me ajuda.

sábado, 21 de agosto de 2010

...

Deitada.
Mesmo me esforçando, me agarrando a qualquer grão que possa me dar algum motivo, renovar as forças...Ainda é assim que me encontro na grande parte do tempo.
Cansada, vencida e sem razão alguma: deito. Deito "assim como tenho deitado a vida".



Anne.

domingo, 15 de agosto de 2010

Bruno VIII

Tolo Bruno, como podes ousar em comparar-me a Lispector?
Sim, ela sim era sublime.
Eu?
Ah...
Não sou.

Não sou...


Bruno, só não penses que não confio em ti, confio, confio e amo.
Só não consigo falar, nem com você, nem com ninguém.
Perdão...


Usando das palavras do mesmo Caio F. de Abreu, espero que consiga entender..




"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso."


Anne.

Anne...


             Anne,


            Confesso que já estava sentindo saudades, mas prefiro não ter notícias tua ao invés de saber de tua tristeza.
            Fiquei preocupado, muito, ainda mais porque não me falou o motivo de tamanha tristeza.
            Fui até o teu Orkut na ânsia de poder descobri e entender o que se passa, então olhei teus depoimentos... Um em especial me chamou muita atenção, o de Mellissa.
            Não sei se foi verdadeira, mas ela acertou em cheio no depoimento.
            Cheguei a pensar/imaginar que Caio Fernando de Abreu, de alguma forma, pensava em ti quando escreveu tais palavras:

     “Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto.”
                                                
 
            Ele sentiu o mesmo que sempre sinto quando estou contigo. Tua tristeza e alegria se entrelaçam de uma forma que já não sei viver sem elas. Tua tristeza me faz sentir. Enlouquece-me e me perturba. Tua alegria é algo que não há igual. Tu me fascinas. Tens-me como ninguém nunca teve.
            Estou sempre aqui, esperando por teu momento de tristeza e solidão. Estou sempre esperando por teu sorriso, tuas lágrimas...
            Tu és a música que Ólafur jamais tocou... A mais sublime, mais perfeita, mais triste... A mais perturbadora envolvente e apaixonante.
            Tudo aquilo que sinto e não sei colocar em palavras.
            A lágrima...


            Sinto muito ao ver que já não confias em mim. 
            Sinto-me inútil.
            Mas espero que você volte o mais breve possível.
            Fique bem, minha menina... Porque só assim terei paz.


            Um triste olhar e um forte abraço,


Bruno.

Bruno VII

Bruno,

Hoje estou triste, e hoje há motivos.
Preciso ficar só...
Desculpa.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

Faun

        Há tempo que não sinto isso, mas hoje, agora, eu sinto uma imensa vontade de chorar. De abraçar bem fortes todos aqueles que estão em meus pensamentos nesse momento. Senti-los, ter a certeza de que estão ali e chorar apenas...

        Liberar tudo aquilo que venho mascarando e escondendo durante algum tempo.

        Não posso negar esse turbilhão de sentimentos e sensação que há dentro de mim. Não entendo, eu estou bem, muito bem e por questão de segundos tudo muda, e sem motivo algum. Tudo fica tão pesado. Não é questão de perder a razão de continuar, apenas percebo que nunca houve razão, nunca teve um motivo e então me vejo no chão, parada, sem nem ao menos piscar. Penso: “talvez se eu chorar eu melhore, quem sabe eu volte a viver.” Mas não adianta, as lágrimas não descem, começo a sentir demais.

       Sinto tudo, mas não sei bem ao certo o que sinto, então deito. Imóvel olhando para a parede, então começo a tocá-la e a sinto. Fico com movimentos repetitivos, arregalo os olhos e não penso, apenas fico ali sem fazer nada, sem pensar em nada, apenas sentido.

       Sinto tudo, sinto o ar, tudo me faz sofrer e ainda não consigo chorar. Amo tanto, e isso me acaba, amo cada gota d’água, mas o amor que trago comigo é demais, sem limite, ele está me matando e não consigo fazer nada para evitar.

       Essa tristeza que me persegue, essa saudade que me machuca a alma, hoje é um dos dias que a saudade dói. Essa falta... Já tentei de tudo para preenchê-la. Não entendo antes eu não tinha muita coisa, mas o que tinha era suficiente, hoje tenho mais, muito mais, mas ainda me vejo presa ao chão, as lembranças...

      Há dias em que é bom sentir saudade, recordar... É bem saudável, me faz sorrir para o nada, mas hoje não é um desses dias. Rastejo na tentativa de me esconder, não as quero, não hoje.


      E essa música que me invade cada vez mais a alma, me leva para longe. É triste, tão triste que chega a ser bela, é algo divino. É carregada de sentimentos, mistério, é a busca por algo, algo que ainda não sei, mas toda essa melancolia, esse conflito muito me agrada. Não consigo parar. Já sou viciada, assumo. Sei que não me faz bem, mas gosto da sensação que ela me causa. É perturbadoramente Eu.


       Espero algum dia poder colocar em palavras todo o nada que ele me causa.

       Faun.
      Faun é algo que não sei explicar, sinto, sinto tanto. Como se já fizesse parte de mim. Faun é inalcançável.


       Essa leveza que me leva para longe e que ao mesmo tempo me afoga.

    Estou cansada, não sinto sono, mas sinto dores. Apenas a alma está anestesiada. A coluna está quase pedindo socorro.

     Não posso ficar, deito na cama com o corpo, mas a alma está por aí, pelo vento, pelo nada, dançando, sentindo...

     ...Sendo.


________________________________________

Enquanto escrevia essas palavras cheias de angustia e confusão, conversava com a Mari no MSN.

Ela é simplesmente incrível. Consegui chorar. Ela venceu. Chorei. Não me acabei em lágrimas, mas agora me sinto mais aliviada.

Tudo que ela me disse, não sei explicar, mas eu pude sentir. Senti cada letra, então o coração acelerou, os olhos brilharam, a garganta ficou um tanto amarga e eu só conseguia sorrir.

De repente passaram-se tantas coisas pela minha cabeça.

Lembranças...

De uma hora para a outra eu não era mais a culpada, não me sentia mais estranha, anormal.

Lembrei de quando era criança. Sempre que chovia e relampejava eu sofria muito. Morria de medo, me sentia tão pequena, queria correr para os braços da vó, mas me segurava para não demonstrar minha fraqueza. Todos sempre riam muito de mim, aquele barulho parecia um inferno... Era a única coisa que me assustava na infância.


A Mari me trouxe conforto.
...

sábado, 7 de agosto de 2010

Cansaço

   É impressionante como cada vez mais me sinto cansada. 
   Tudo me cansa.
   Principalmente as pessoas, nossa, já não posso suportá-las.
   Só os amigos, e a família, às vezes.
   Está com os amigos está me fazendo muito bem, ultimamente.
   Na segunda as aulas começam, irei finalmente me ver livre da minha casa. Não que eu não goste daqui, só que passar mais de dois dias seguidos em casa me deixa doente, perturbada, ansiosa, se chego até o terceiro dia, bom, tenha certeza que nele eu já estou me arrastando da cama para o sofá e do sofá para cá [cadeira do PC].
  Acabo de lembrar que meus relaxantes acabaram, preciso comprá-los o quanto antes.
Esses últimos dois dias eu passei a base de energético, apenas. Foi digamos que quase normal, só que ainda prefiro os relaxantes.
 Ah, com eles eu apenas não fico bem como fico mais aliviada, um tanto anestesiada. E adoro essa sensação...
 

Bruno VI


Bruno,

Hoje eu pretendia falar dessa sensação estranha que sinto agora a noite, ainda não sei pq ainda fico assim, todo final de semana é o mesmo, sempre fico um pouco ou muito ruim...
Mas há algo que merece mais atenção do que essa sensação que sinto. É algo com nome e sobrenome. ^^
Ícaro Rêgo, as vezes me reporto a ele por: Renatinho, ou Demente... E por aí vai.

Bom, o fato é que durante um bom tempo ele foi o que eu chamaria de 'melhor amigo' lá do chat do ENEH.
Isso mudou quando aconteceu uma série de problemas que me afastaram da internet. Apesar de saudade que sentia dele e de todos, fiquei um bom tempo longe da internet e opção.
Quando retornei, ele estava sem PC [que azar hein]
Até hoje ele ainda me faz muita falta, e recentemente fiquei um tanto triste, soube que ele não iria mais para Fortaleza...

Hoje, nos falamos pelo MSN, foi pouco, mas nos falamos.

Mas o importante ainda está por vir.

Quando eu já estava quase me arrastando o telefone toca. Atendi. Não reconheci a voz. Eu como sempre, estava com um mau humor terrível, até que ouvi do outro lado: É o Ícaro pow!
Minha nossa, o que foi aquilo, eu não tinha reação,  meus olhos brilharam e fiquei falando sorrindo, conversamos por um longo tempo, se for levado em consideração que sempre fica pelo Oi...

Não lembrava mais da voz do Renatinho, foi bom ouvi-la novamente.
Sim, muito bom. Deu uma vontade de abraçá-lo. Nos imaginei em Fortaleza, todos reunidos, ahhhh como isso seria bom.


Esse telefonema me deixou mais ansiosa por Fortaleza, só fico triste quando lembro que talvez eu não vá.

A noite de uma hora para outra ficou boa, muito boa.
Agora estou reunida com a família, eles estão na sala. Minha sobrinha/prima estava aqui brincando de ‘esconder’ comigo.
 É linda!

Falar nisso me faz lembrar que talvez eu já seja tia, mas essa é outra história, para outro dia. Uma história nada boa e nada feliz, vou logo adiantando...


Bom, a noite está bonita, não está chovendo, mas está bonita.

Vou continuar a ouvir música e aproveitar a família.

Espero que por aí esteja tudo certinho.

Bjus com muito carinho e apreço,

Anne.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Bruno V

Bruno,

Tenho muita coisa para falar, assuntos acumulados de alguns dias: Férias, Consideração...Enfim, muita coisa mesmo, mas hoje tenho preguiça e além da preguiça, também não posso me demorar muito [tenho que acordar cedo amanhã].
Espero que em breve eu possa está tratando disso contigo. Mas uma coisa que não posso deixar para depois é o Fofão.

Okay, pode achar estranho, e ria se quiser, mas sério agora, ele me deixou curiosa.
Já pensei em mil possibilidades... Tenho algumas suspeitas.

Curiosidade, essa é a palavra. 
Em outros momentos, certamente eu não ligaria... Mas assumo que fiquei MUITO CURIOSA.
E você já me conhece, sabe que quando sou curiosa, sou até demais.

Bom, por hoje é basicamente isso. 
E ao Fofão só posso dizer: prometo-te uma amizade sincera e sem correntes.

A você meu bem, bom, digo que ninguém jamais irá roubar o lugar que é teu.

Bjus e abraços com um pouco de frio já.


Anne.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Amo

 
"Sei que eu te amo
Sei que eu não me importo
Sei que eu te vejo
Sei que eu não estou lá"


 

Amo, amo muito, amo de graça. 
É bonito o que sinto!
Mas não pode ser... 
Por quê? 
Bom, porque não posso ter o que amo. 
É que amo algo que não existe.
Não mais...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Carta para Bruno IV

Bruno,


Hoje, depois de muito tempo e depois de muitas lágrimas, estou feliz.
Estou bem, estou sentindo uma calma e tranqüilidade tão boa, poderia ser assim sempre.


Esses últimos dias não foram fáceis, mas com eles pude descobri 'novos' amigos.
Pessoas que sei que posso contar, pessoas que tem minha consideração, apreço e amor.
São lindos! [Assim como você]


Cada um do seu jeito... me ajudam tanto, e o que mais me ajudam não são nem as palavras, o incentivo [não que isso não tenha me ajudado]... Mas só de saber que eles estão lá, nossa isso já é o bastante. O bastante para me fazer continuar.


Estou bem por hoje, e espero que isso continue por um longo tempo. Os problemas continuam, mas por hoje só quero falar da minha alegria.




Então... Bjus com amor, muito amor.




Anne.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Carta de Bruno para Anne

"Você mostrou a ele o seu melhor
Mas eu tenho medo que o seu melhor
Não era bom o suficiente
E sei que ele nunca quis você
Pelo menos não da maneira
Que você queria mesmo ser amada
E você sente como se você fosse um erro
Ele não vale todas essas lágrimas que não vão embora

Eu queria que você pudesse ver que
Ainda que você tente impressioná-lo
Ele nunca vai ouvir

Oh anjo quebrado,
Você estava triste quando ele esmagou todos os seus sonhos?
Oh anjo quebrado,
Você está morrendo por dentro porque você não pode acreditar.

E agora que você cresceu
Com essa noção de que você foi culpada
E você parece tão forte as vezes,
Mas eu sei que você ainda sente o mesmo
Como aquela menina que brilhava como um anjo
Mesmo após seu coração preguiçoso colocá-la no inferno

Eu queria que você pudesse ver que
Ainda que você tente impressioná-lo
Ele nunca vai ouvir

Oh anjo quebrado
Você estava triste quando ele esmagou todos os seus sonhos?
Oh anjo quebrado
Você está morrendo por dentro porque você não pode acreditar.
Ele iria deixá-la sozinha
E deixaria você tão fria


E eu prometo que não é sua culpa
Nunca foi sua culpa
E eu prometo que não é sua culpa
Nunca foi sua culpa..."




Minha Anne, estou longe e não posso fazer muito para voltar a ver o lindo sorriso em seu rosto, mas saiba que sofro contigo, sofro por ti, sofro por te ver assim...

Em um dia muito triste e difícil, conheci teu sorriso, conheci teu olhar, tuas palavras me trouxeram alegria... Sinto falta daquela Anne, mas saiba que poderá chorar o tempo que for preciso e ainda estarei aqui esperando pelo teu sorriso novamente.


Força, você pode, eu sei e todos sabem.


Bjo e um abraço muito forte,


Bruno.


______________________________________

Mais um motivo para continuar seguindo, hoje estou feliz por saber que tenho com quem contar.

Vou à faculdade.

Até!

domingo, 1 de agosto de 2010

Carta para Bruno III


Bruno,

Estou acabada, estou um caco, as lembranças que ultimamente estavam sendo boas, agora só me atormentam...
Não sei o que faço, sei que disse que devo ser forte, que preciso continuar, mas sinceramente não sei se ainda consigo...
Queria tanto que estivesse aqui agora, sei que as coisas não passariam, mas ao menos te ter ao meu lado já seria um motivo para continuar em frente.
Nunca quis tanto que estivesse ao meu lado, você e a Mari estão sendo a minha salvação.

Só por um momento, só por hoje, só por agora, queria esquecer tudo que vivi e senti, queria esquecer todos os risos, todos os conselhos, a ajuda... É, eu queria.

Sei que mais uma vez estou sendo fraca, muito fraca, mas sou humana Bruno. E sim, eu sou fraca. Me odeie por isso, se quiser. Eu não queria, eu não quero, eu nunca quis ser. Estou me esforçando para deixar de ser assim tão vulnerável, e já fiz grandes avanços, ninguém pode negar. Mas a única coisa contra a qual queria ser forte, não sei, parece que não consigo.


Falar contigo sempre me deixa melhor, aliviada...
Você é o único que ainda acredita em mim, que acredita que sou capaz. Ah, e agora também tem a Mari.



São tantas coisas que sinto agora, que queria falar, mas não sei como, você também não entenderia, nem eu entendo. São coisas que não foram feitas para serem entendidas, apenas sentidas, apenas...

Queria poder abraçá-lo agora. E como queria.


Hoje eu pretendia te falar de coisas boas, do dia cansado e engraçado que tive em família. Só que a noite me deixou assim... Estou ouvindo música Bruno, como sempre né? Hahaha, estou ouvindo Stereophonics - Nothing Compares To You, essa é uma das músicas que só me deixam pior, mas são músicas de que preciso. Preciso e muito, mesmo que eu não queira. No fim elas me tornarão mais forte, fugir disso não vai resolver nada mesmo...


Uma coisa boa que aconteceu hoje, fora o dia em família, foi à volta do meu Tutor. Ele estava fazendo uma falta enorme, conversei pouco tempo com ele, mas já foi o suficiente.

Na segunda, estarei só no trabalho, o Prof. viajou e a esposa dele foi junto. Vai ficar tudo por minha conta, vai ser corrido, mas será bom, eu sei. Tenho a sensação de que será uma boa semana. E no dia 09 já volto às aulas...

Sinto falta da Jaque, e não é saudade, é falta mesmo.

O ENEH está cada vez mais perto e hoje minhas esperanças de ir se renovaram.

Enfim, como pode ver, são muitas coisas...

Depois falo delas com mais calma.

Agora que estou mais calma, vou deitar antes que  tudo volte.

Hoje dedico a ti, Trust me; de Janis Joplin. Espero que goste, e se não gostar problema é seu, eu gosto [hahaha]. Viu? Já estou melhorzinha, já estou voltando ao normal, oras...

E isso em parte devo a ti, muito OBRIGADA, meu bem.


Bjus repletos de carinho e um abraço com calor,

Anne.

[É, eu vou ficar bem, não importa o que aconteça e o tempo que isso leve, no final eu estarei com um sorriso bem grande no rosto e trarei dentro de mim a sensação de paz]