Love, love look what you’ve done to my heart…

segunda-feira, 25 de abril de 2011



Ainda não estou habituada a te precisar e não te ter. Preciso aprender a guardar algumas necessidades aqui, só para mim. Preciso aprender a tê-las e a não sacia-las. Ainda muito me é estranho ter essa vontade tamanha de falar de tudo e nada contigo. Só contigo e ninguém mais. E ninguém nunca mais.

Necessidade

Mais uma carta ao eterno.

Hoje,
O que mais incomoda é essa certeza de que nunca esquecerei. De que nunca superarei. De que nunca estarei completa novamente. Fora isso, sigo bem, sigo viva. Vazia, mas viva. Incompleta. Não se trata mais de estar em milhares de pedaços, é apenas questão de estar totalmente inteira novamente, faltando apenas um único pedaço. Pedaço pequeno, quase inexistente, mas que sem ele faz todo o resto parecer inútil. Qualquer coisa sem valor. O que mata é ver todos os dias, todas as tentativas descerem pelo ralo abaixo. Cada dia que passa aumenta ainda mais essa certeza que nunca mais encontrarei esse pedacinho que falta. Essa coisinha que tanto me perturba. Me adoece. Hoje, esses tempos, esses dias eu vi morrer mais uma vez essa tentativa. Esse alguém que nunca chega. Esses milhares de alguém que encontro mas que nunca será bom o bastante quanto és. Ouço Muse, ouço Unintended, me ouço...Mesmo não querendo, mesmo sempre sabendo do fim, lá no fundo, nos sonhos eu ainda me permiti errar: "Acreditei que você sempre estaria aqui".


"Eu estava chamando seu nome
Mas você nunca me ouviria cantar
Você não me deixaria começar
Então eu estou rastejando para longe
Porque você patiu meu coração em dois
Não, eu não vou te esquecer"



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mais uma carta ao eterno.

Querido Oli, hoje estive pensando em nós.


Os dias são cheios e quentes, me enchem de esperanças. As noites me desanimam. As pessoas e coisas me desanimam. E tudo, tudo, todos, tudo e todos só me fazem aumentar a saudade e o vazio que ficou aqui depois da sua partida.
 Às vezes eu sinto falta da sua proteção. E suas mãos... A direção. Ando sem rumo. Sempre indo e vindo. Acho que estou doente, não sei, mas tenho a impressão que respirar e enxergar está cada vez mais difícil. Penso que minha vida se tornou meio que alguma canção sem fim. Aquela cheia de dor e vazio e tédio e tristeza e desanimo e decepções e partidas e sorrisos e abraços e chuva, muita chuva. Isso ou qualquer coisa do tipo. Me alegro ao saber que continuas tão bem e bom quanto antes. 
Volte logo, ou não volte... Agora também já tanto faz.
Já não mudaria nada.
Aqui só há solidão e doenças, então é bom que fique por aí mesmo, preserve-se assim: bem e bom.
Só quero que saiba de algo:
Eu sinto sua falta, sabe?
E sim, eu te amei, te amei o bastante para deixa-lo ir embora.
Só fique bem e tudo terá valido a pena.


Com carinho,

Sua A.L.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tenha dó


Isso não é amor.
Perdão, não me entenda mal,
mas não posso mais ficar ouvindo você culpar o amor por todas suas dores.
Isso é feio, é mesquinho, é egoísta,
assim como você.
Isso é desespero, é burrice.
Ou como diz a minha sábia avó:
Hoje em dia todo mundo ama demais,
e no fim esses coitados nem sabem o que realmente é amar.
Então por favor, pare com essa sua mania feia de ‘amar demais’.
Pare de ficar me cansando com essa sua conversinha fiada de que está amando,
de que está sofrendo por amor, de que fez tudo em nome do amor.
Oras o amor não lhe pede nada,
então já não cabe você ficar relatando sua lista de doações.
Muda o texto, procura outro palco e outra platéia.
Essa sua imensa necessidade de ficar se doendo por uma coisa que não existe
está pior do que novela mexicana.
É assustador ter que presenciar essa sua busca incessante por algo.
Quando ‘ama’ reclama.
Quando não ‘ama’ reclama.
Sofre, sempre sofre.
E eu até sei que é um sofrimento real.
Mas francamente, é burrice sofrer tanto.
E pare logo com isso de ficar nos pontos com da vida
dizendo que o amor só ferra com sua vida.
Não é justo. Não é certo.
Não é verdade.
E você sabe.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Apelo.

Deus, só Tu és grande e poderoso o bastante para poder transformar essa tempestade, que há tanto me destrói, em uma linda chuva de verão.
E eu, já não posso fazer nada além de crê que um dia Tu resolverás curar meus cânceres.
Estou no chão, apenas esperando o momento final, mas ainda acreditando que uma hora a Tua luz me acudirá.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os pedaços já não encaixam.