Querido Oli, hoje estive pensando em nós.
Os dias são cheios e quentes, me enchem de esperanças. As noites me desanimam. As pessoas e coisas me desanimam. E tudo, tudo, todos, tudo e todos só me fazem aumentar a saudade e o vazio que ficou aqui depois da sua partida.
Às vezes eu sinto falta da sua proteção. E suas mãos... A direção. Ando sem rumo. Sempre indo e vindo. Acho que estou doente, não sei, mas tenho a impressão que respirar e enxergar está cada vez mais difícil. Penso que minha vida se tornou meio que alguma canção sem fim. Aquela cheia de dor e vazio e tédio e tristeza e desanimo e decepções e partidas e sorrisos e abraços e chuva, muita chuva. Isso ou qualquer coisa do tipo. Me alegro ao saber que continuas tão bem e bom quanto antes.
Volte logo, ou não volte... Agora também já tanto faz.
Já não mudaria nada.
Aqui só há solidão e doenças, então é bom que fique por aí mesmo, preserve-se assim: bem e bom.
Só quero que saiba de algo:
Eu sinto sua falta, sabe?
E sim, eu te amei, te amei o bastante para deixa-lo ir embora.
Só fique bem e tudo terá valido a pena.
Com carinho,
Sua A.L.
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