Love, love look what you’ve done to my heart…

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sós.

Veja, é justamente disso que eu falava. Isso que eu temia.
Toda essa distância que nos toma.
E assim ficamos. Sem palavras, sem sons, sem nada.
E eu tentei tanto evitar qualquer tipo de aproximação e amarras.
Eu sempre soube, sempre, desde que você disse Olá. Sempre soube.
Ainda assim, mesmo já sabendo e conhecendo muito bem esse nosso fim, eu arrisque.
Insisti. Sou tão culpada.
Essa sua incapacidade de não me enxergar me destrói lentamente. Destrói tudo aquilo que construímos e planejamos.
E eu sei que eu também te traio. Me traio. Te machuco. Ah [...] se você ao menos soubesse que essa frieza e excesso de educação é apenas uma forma de não te deixar ver o quanto eu sofro, o quanto eu temo. E eu temo tanto Meu Bem. Por mim, por ti, por Nós.
É isso que temo. Toda essa distância. Temo essa minha incompatibilidade com relacionamentos. Esse meu não saber amar, mesmo amando tanto.
Temo que mesmo depois de tantas declarações e olhares e canções e lágrimas e desejo e medo a gente termine assim, sozinhos.
E você não percebe que mesmo depois de termos gritado nosso amor, ainda estamos sozinhos. Sempre sozinhos. Distantes e vazios.
Eu arrisquei.
Sou tão culpada.

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